sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Olhar 2011 sem perder 2010 de vista!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Emagrecer pra quê
que reproduzo aqui no Blog
A inteligência é capaz de transmutar problemas em evolução por meio de um método que pode ser dividido em quatro estágios distintos: assombro, negação, resignação e mudança.
O primeiro estágio (assombro) é o alarme.
- Putz, tô pesando isso mesmo??
Logo após entra o segundo estágio (negação):
-… Ah, mas tem que descontar o peso da roupa, essa bolsa enorme, o celular, o tênis, o relógio… isso sem falar que essas balanças nem tem manutenção direito… deve estar toda zicada…
Você nega o problema quase como quem reza para que ele não existisse. Normalmente não funciona. E o ponteiro evidenciando os quilos a mais fica ali, encarando inexorável. Fazer o que…?
Simples: correr para o terceiro estágio. Resignação. E “Fazer o que…?” vira seu mantra.
A despeito de todos esses gurus de auto-ajuda e revistas e livros que lhe dizem quanto você deve pesar para ter sucesso e o que você deve comer para viver para sempre, você sabe que um dia você irá terminar.
Um dia, a pessoa que você é irá desaparecer. Como aconteceu com a pessoa da sua tataravó e da mãe dela, e por gerações a perder de vista. Nesse ciclo sem fim de aparecer e desaparecer, se você está pesando apenas um pouco mais… bah… fazer o que…, né não? Deixa estar.
Lamaçal confortável
A resignação é um lamaçal confortável. Como um pântano de colchões macios, morangos e calda de chocolate. Ela te dá um colinho e você logo se esquece do assombro e da negação.
Resignar-se pode até parecer sabedoria. O detalhe é que o resignado costuma esquecer da mudança, e quando menos percebe andou décadas sem ter saído do lugar. Que sabedoria há nisso?
Para completar a alquimia do bolo Evolução Feliz, é preciso que você insira os ingredientes na ordem certa: “assombro + negação + resignação + mudança”.
Mudar faz toda a diferença. Enfrentar o problema do excesso de peso deve fazer parte do seu processo de mudança. O tamanho da sua cintura (acima de 102 cm para homens e de 88 cm para mulheres) está diretamente relacionado ao risco de doenças cardiovasculares – e as doenças cardiovasculares podem encurtar sua vida.
Ameaça
Metade dos brasileiros sofre com sobrepeso (índice de massa corporal [IMC] entre 25,0 e 29.9) ou obesidade (IMC acima de 30,0). A maioria não consegue enxergar nisso um problema de verdade, muito menos uma doença. Sem enxergar lucidamente a ameaça, como resolvê-la? Como evoluir?
Para si mesmo
Eu sei que é duro emagrecer (não é impossível, mas é uma tarefa dura). Entretanto, ninguém irá lhe obrigar seriamente a isso. Nem seus pais, nem seus filhos, nem seu médico. Controlar seu peso é uma tarefa de cunho íntimo.
Consiste em se dar conta que as dores nos joelhos, nas costas, no pescoço e na cabeça, o cansaço excessivo, o sono perturbado, tudo isso tem um fundo em comum: a gordura sobrando.
E essa gordura sobrando pode levar a hipertensão, diabetes, derrame, trombose, arritmia, artrose e toda uma variação interminável das sete pragas do Nilo.
Ficar ou não com o excesso de peso é uma escolha sua. É uma escolha. O sobrepeso e a obesidade são uma escolha, sempre.
Pode rogar suas pragas de assombro, negação e resignação quantas vezes quiser. Que você “tem tireóide” (para sua informação: todo mundo tem, trata-se de uma glândula bastante habitual na nossa espécie), que sua família inteira sempre foi mais cheinha (obviamente o fato de todos aqueles primos gordinhos comerem muito e se exercitarem quase nada não tem a menor significância), ou que seus genes foram modificados em uma abdução por uma raça alienígena, enfim. A criatividade humana só encontra par à altura na burrice humana.
Estamos aqui para evoluir. Não permita que escolhas equivocadas diminuam seu tempo nessa escola. Aumente seus anos de vida. Assuma o risco do assombro, da negação e da resignação e parta para a mudança. É um simples estalo na sua cabeça. O ganho, como você verá, é absurdo porque quando você muda, tudo muda.
Mude hoje!
Dr. Alessandro Loiola - http://dralessandroloiola.blogspot.com/
fonte: http://colunistas.yahoo.net/posts/7019.html
Programando o Ano Novo de Malhação/Treinamento
domingo, 7 de novembro de 2010
Recuperação Pós-treino
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dieta: “Emagrecer” ou “Perder Peso”?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Contra o "destreinamento"
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Advento
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Atividade Física: rotina pode acabar com suas boas intenções.
Resumindo, excessos no treino, má alimentação, stress emocional e problemas clínicos podem te afastar dos exercícios preciosos para sua qualidade de vida quando se apresentam na forma de fadiga e desânimo. Tudo isso aliado à uma teimosa preferência pelas mesmas modalidades, mesmos horários, e a falta de uma orientação profissional na prescrição correta da sua rotina de treinamento.
Mas na prática, como evitar as armadilhas que nos conduzem ao desânimo e o conseqüente abandono (mesmo que temporário) da prática da atividade física?
1ª) se você malha a noite e está saturado, que tal treinar na primeira hora do dia, afinal seu corpo estará cheio de energia e depois você não terá desculpas por não ter tido tempo, por outros compromissos?
2ª) varie seu treino regular, por uma semana, para fazer algo diferente, mas que tenha objetivos parecidos. Se seu treino é de corrida (aeróbico), pedale; se seu treino é na musculação, faça aulas de localizada com pesos. Será como um descanso ativo, você não para completamente o treinamento e ao mesmo tempo dá uma variada nos estímulos com novos exercícios.
3ª) crie novas metas ou objetivos para resultados a curto prazo, para ser alcançado, no máximo em 1 mês (reduzir uma medida, correr mais um km, abandonar um mal costume de alimentação). É sempre bom e motivante concluir uma tarefa.
4º) crie recompensas para si mesmo. Pode ser qualquer coisa que lhe agrade, desde uma agenda de treino onde você dá notas para si mesmo conforme seu desempenho, até presentes como roupa nova, uma merecida taça de vinho especial ou um fim de semana nas montanhas. Claro, desde que tenha conseguido cumprir a meta da semana, do dia ou do mês.
5ª) na academia, mude de aula por uns tempos, procure um novo professor ou mude de horário, assim você vai conhecer outras pessoas, outras modalidades de treino. Mesmo fazendo o mesmo treino, tudo vai ser diferente.
6ª) leia alguma coisa sobre a modalidade que você pratica e troque idéias com seu professor. Inevitavelmente vai obter novas informações, o que tornará a atividade mais interessante.
7ª) se costuma treinar sozinho, convide um amigo. Será uma companhia agradável, ou você pode até “brincar de competir” com ele, respeitando os limites de segurança, é claro!
8ª) enfim, apesar de todos esses fatores motivacionais, a principal motivação deve vir de dentro de você mesmo, portanto nada é mais importante do que relembrar seus objetivos e metas e voltar a entrar de cabeça no seu projeto, pois não há nada melhor do que perceber que seu esforço deu resultado.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Pedal Saúde: Alimentação antes e pós treino
Para entender o aspecto nutricional de um treino/competição é necessário entender o mecanismo energético (metabólico) dos eventos envolvidos.
É preciso entender que para que aconteça a contração muscular há uma série de processos bioquímicos envolvendo várias cadeias metabólicas, elétricas e nervosas. Nesse complexo funcionamento, elementos como sódio, potássio, cálcio são essenciais ao bom funcionamento muscular e devem estar presentes abundantemente no organismo.
Num primeiro momento do exercício, há a utilização da glicose do sangue e do glicogênio muscular (cabohidratos), nossa primeira fonte de energia. É o momento anaeróbio, que vai se repetir infindavelmente até o fim do exercício ou enquanto houver nutrientes. Esse momento é nutrido ainda por substâncias como creatina-fosfato e piruvato que num processo de retroalimentação eliminam metabólitos “tóxicos” ao funcionamento muscular.
Após algum tempo acrescenta-se ao metabolismo anaeróbico o metabolismo aeróbico, que utiliza o Oxigênio para a oxidação das gorduras (energia estocada).
Esse funcionamento contínuo gera calor, e o corpo para se refrigerar aumenta a circulação de líquidos que não são reaproveitados, sendo excretados pelo suor. O suor é composto por água, uréia e sais minerais, como o cloreto de sódio.
Com o exercício prolongado, as reservas energéticas (carbohidratos) vão sendo consumidas e baixa o potencial energético do corpo. O organismo busca então novas fontes de energia e as proteínas são a próxima opção.
Após algumas horas a condição de executar trabalho fica muito prejudicada e tem como fatores importantes a serem considerados: a condição climática, o nível de treinamento e o aspecto nutricional.
Influência da condição climática nos sistemas energéticos:
- Sob calor acentuado: aumenta a temperatura corporal, aumentando a transpiração e tem como consequência a antecipação do processo de desidratação
- Sob frio: aumenta a necessidade de regulação da temperatura, utilizando mais quantidade de glicose e glicogênio, diminuindo o combustíel disponível para a contração muscular.
Influência do nível de treinamento nos sitemas energéticos:
O treinamento desportivo tem como efeito a especialização dos mecanismos energéticos, aumentando a eficiência no aproveitamento das fontes de energia. O treinamento melhora ainda o reaproveitamento de metabólitos, adiando os efeitos da fadiga. Em resumo: um indivíduo treinado desperdiça menos energia, gasta suas reservas mais lentamente e adia os efeitos da fadiga.
Influência da condição nutricional nos sistemas energéticos:
Um estado nutricional favorável às necessidades apresentadas em sessões de treino/competição são determinantes para o rendimento ideal do atleta/praticante.
Estoques de carbohidratos (glicose e glicogênio), sais minerais (potássio, sódio, cálcio, creatina…), aminoácidos livres (precursores de proteínas), gorduras, e elementos que garantem um bom funcionamento sanguíneo (ferro, ferritina, ácido fólico, vitamina C) – que facilitam o transporte de Oxigênio para os processos aeróbicos – devem ser providos pelo hábito alimentar do indivíduo atleta/praticante.
A reposição dos nutrientes depletados durante o exercício vai determinar o “até quando” durará a condição ótima para o bom desempenho físico: glicose (açúcares simples), sais minerais, aminoácidos, água…
A reposição plena dos nutrientes depletados numa sessão de treino/competição serão determinantes para o desempenho na próxima sessão de treinos/competição. Imagine o atleta que treina diariamente e sua necessidade nutricional, ou em casos extremos, atletas que competem durante 21 dias seguidos, como no Tour de France.
Efeitos da desnutrição no desempenho continuado
A seguir você entenderá por que a falta de alguns nutrientes é tão prejucicial ao seu rendimento:
Cálcio, sódio e potássio: por estarem envolvidos na contração muscular em nivel intracelular (um processo microscópico) a falta deles pode até impedir a contração muscular causando paralisia muscular e descoordenação. Você pode sentir essa falta na forma de cãibras;
- Creatina e fosfatos: por fazer parte do reaproveitamento do piruvato (que gera o ácido lático). Outro responsável pelas cãibras.
- Água: a desidratação pode aumentar a temperatura corporal promovento morte celular (principalmente proteínas-celulas musculares); aumenta a viscosidade do sangue, diminuindo a nutrição muscular pela deficiência do fornecimento de glicose, oxigênio e sais minerais;
- Glicose e glicogênio: a falta de um estoque mínimo pode interromper as funções motoras do tecido muscular;
- Oxigênio: a falta desse nutriente acarreta na fermentação anaeróbia da glicose, um processo tóxico que gera ácido lático e… cãibras;
- Aminoácidos livres: a falta de aminoácidos livres faz com que o organismo desmanche as células musculares, ricas em proteínas, para a obtenção de energia. Além de reduzir a capacidade de trabalho provoca incômodas dores durante e principalmente após o esforço.
Principais fontes de Nutrientes:
- Calcio: leite e derivados, folhas verde-escuras, sardinha, bacalhau, gergelin, girassol e amêndoas;
- Sódio: tomate, pão integral, camarão e queijos
- Potássio: Banana, batata com casca, Laranja, Ameixa, Tomate, Passas, Espinafre, Semente de girassol, Amêndoas;
- Creatina: carnes de boi, porco e peixe;
- Fosfato: Carnes, porco, frango, peixe, ovos e leite;
- Ferro: Carnes, porco, frango, peixe, ovos, legumes;
- Glicose: frutas, tubérculos e amidos;
- Glicogênio: carnes e fígado de animais;
- Aminoácidos livres: carnes e ovos (animal), feijões, lentilhas, soja e amendoim (vegetal).
Agora você deve estar pensando: agora o autor vai passar aquela dieta revolucionária que vai ser a solução para os meus treinos! Caro ciclista, amigo do “Pé no Pedal”, tudo já dito até agora quer despertar em você a importância da sua alimentação no seu rendimento esportivo.
Um atleta amador com dedicação regular pode suprir suas necessidades fazendo alguns ajustes, mas cedo ou tarde vai precisar personalizar sua dieta em virtude do seu metabolismo e carga de treinamentos. Uma consulta com um Endocrinologista (metabolismo) e um nutricionista trarão muito mais progressos e rendimento. É bem complexo o universo nutricional e metabólicdo relacionado ao Exercício Físico, por exemplo não mencionei as Vitaminas – que regulam o metabolismo e regem as interrelações entre os nutrientes descritos – os hormônios e outras substâncias.
Por hora, não deixe faltar nas suas refeições os nutrientes importantes para seu exercício, e procure repor suas perdas durante os treinos mais longos.
Boas pedaladas e até breve.
Emílio Sant’Ana – CREF 906-G/ES
Omega Assessoria Esportiva