quarta-feira, 6 de junho de 2007

Atividade Física: prescrição aplicada à 3ª Idade

Durante o último século, melhorias drásticas na expectativa de vida ocorreram em muitos países no mundo inteiro, inclusive no Brasil. O problema fundamental, advertem os cientistas que estudam o envelhecimento, é a qualidade de vida. O National Center for Statistics (EUA) estimou que 15% da vida média do americano, são consumidos num estado “não - saudável” (ex: incapacidade, lesões e/ ou doenças). Entre aqueles que atingem 65 anos de idade, é previsto que 1/3 dos próximos anos remanescentes, em média, serão não - saudáveis. Aproximadamente 85% das pessoas idosas apresentam uma ou mais doenças ou problemas de saúde. Os problemas de saúde que ocorrem com mais freqüência entre as pessoas idosas, segundo são:
Artrite (48%);
Hipertensão arterial (46%);
Doenças cardíacas (32%);
Comprometimento da audição (32%);
Comprometimento ortopédico (19%);
Catarata (17%);
Diabetes (11%);
comprometimento visual (9%).

De acordo com muitos gerontologistas,um ingrediente fundamental para o envelhecimento saudável é a atividade física regular. De todos os grupos etários, as pessoas idosas são as mais beneficiadas pela atividade. O risco de muitas doenças e problemas de saúde comuns na velhice (ex: doenças cardiovasculares, câncer, hipertensão, osteoporose, fraturas ósseas e diabetes) diminuem com a atividade física regular.O exercício regular também pode diminuir a gordura corporal e aumentar a força muscular, assim como melhorar a aptidão aeróbia. As pessoas idosas que se exercitam regularmente relatam que dormem melhor, são menos vulneráveis às doenças virais e possuem uma melhor qualidade de vida que as sedentárias. Infelizmente em termos percentuais, as pessoas idosas são aquelas que praticam menos atividades comparando com as diversas faixas etárias.

Em geral o exercício físico pode melhorar a capacidade cardiorrespiratória e neuromuscular em todas as idades.

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